terça-feira, 17 de novembro de 2009

cotidiano


Por todas essas coisas, talvez, é que nestas noites de hoje, tanto tempo depois, quando chego da faculdade por volta das oito horas da noite e, no horário de verão, pela janela do quarto ainda é possível ver restos de dourados e vermelhos por trás dos edifícios de Pinheiros, enquanto recolho os inúmeros recados, convites e propostas da secretária eletrônica, sempre tenho a estranha sensação, embora tudo tenha mudado e eu esteja bem agora, de que este dia ainda continua o mesmo, como um relógio enguiçado preso no mesmo momento - aquele.

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